Postagens

Mostrando postagens de 2010

Fadiga no Idoso

Imagem
O envelhecimento populacional é um dos maiores triunfos da humanidade e também um dos nossos maiores desafios. Mundialmente, a proporção de pessoas com 60 anos ou mais está crescendo e continuará a crescer mais rapidamente do que qualquer outro grupo etário devido ao declínio da fecundidade e aumento da longevidade . Num cenário geriátrico de demandas diferenciadas de suporte clínico, em virtude das manifestações atípicas de algumas doenças e particularidades terapêuticas, insere-se um problema comum e muitas vezes pouco valorizado no atendimento ao paciente idoso: a Fadiga. A Fadiga é um sintoma incapacitante e de difícil definição. Corresponde à uma sensação subjetiva de cansaço persistente e generalizado, de exaustão , também podendo ser expressa como “perda de energia” ou “fraqueza”. Representa uma queixa primária do paciente ou secundária a alguma doença subjacente. Por isso é importante ressaltar que morbidades como a depressão, anemia, osteoartrite,

Alerta para "Depressão pós-AVC"

Imagem
A depressão pós-AVC ("Acidente Vascular Cerebral" ou "Derrame") possui uma prevalência elevada, de 23 a 60%. Apesar disso, ela é pouco detectada e tratada. Achei importante postar sobre o assunto, dado a relevância dele na qualidade de vida dos pacientes. E isto porque a depressão está associada a um pior prognóstico (com aumento do tempo de internação hospitalar e prejuízo na reabilitação) e evolução, ao agravo das disfunções cognitivas. O AVC pode provocar nos indivíduos acometidos não apenas sequelas motoras (como paralisia de um lado do corpo, dificuldade de andar ou falar ...), mas também prejuízos cognitivos (problemas na memória, capacidade de cálculo, abstração, na linguagem, ...) e psiquiátricos. Destes últimos, a depressão é a mais frequente e nem sempre reconhecida pela equipe de saúde e pelos familiares que acompanham o paciente. Ela também causa maior mortalidade, maior prejuízo no funcionamento físico e da linguagem, promovendo impacto negativo na

Segredos genéticos da vida longa

Imagem
Por que somente algumas pessoas vivem mais de cem anos? Motivos econômicos e sociais à parte, o segredo pode estar no genoma. Cientistas acabam de descobrir uma série de assinaturas genéticas particularmente comuns em indivíduos centenários e não no restante da população. A descoberta levanta a possibilidade de que, no futuro, as pessoas poderão saber se têm ou não o potencial de viver ainda por muitas décadas – sem levar em conta, naturalmente, o histórico familiar, fatores ambientais ou de estilo de vida, por exemplo. A pesquisa, cujos resultados foram publicados na edição desta sexta-feira (2/7) da revista Science , também é importante para aumentar o conhecimento a respeito de como o ser humano envelhece. Partindo da tese de que determinados genes podem estar envolvidos no processo de viver até idades mais avançadas, Paola Sebastiani, da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, e colegas vasculharam os genomas de 1.055 homens e mulheres com mais de cem anos (cujos dado

Vacinas: mais proteção para os idosos

Imagem
Os adultos e os idosos devem continuar recebendo doses de vacinas para garantir a proteção contra várias doenças. - Vacinas essenciais - * Dupla tipo adulto (difteria e tétano) -Protege o organismo contra a difteria e o tétano, que acometem com freqüência os idosos, devido maior freqüência de ferimentos domésticos e porque a maioria das pessoas que hoje têm mais de 60 anos não foi, na adolescência e na infância, alvo de campanhas de vacinação. É preciso tomar a vacina a cada dez anos. O adulto que nunca tomou a vacina ou não se lembra de seu antecedente vacinal deve receber três doses, com intervalo mínimo de 30 dias entre cada uma. Depois, é preciso tomar uma dose de reforço a cada dez anos. Se a pessoa se ferir e só tiver tomado uma dose ou não se lembrar de quantas tomou, precisará tomar as três doses, além do soro antitetânico. * Influenza -Também é conhecida como a vacina contra a gripe. O vírus Influenza provoca a gripe que nos idosos pode evoluir com mais facilidade para u

Tratamento da Febre

Embora a febre seja uma reação imunológica (reação de defesa) do organismo contra algum mal, a medicina moderna desenvolveu alguns remédios chamados de antipiréticos (contra febre) que podem reduzir a temperatura a níveis tolerados. Os mais comuns são o paracetamol e a dipirona. É importante, além da avaliação médica, promover os seguintes cuidados para uma pessoa idosa com febre: • melhorar a hidratação do paciente através da oferta de suco de frutas, água e chá morno; • promover um banho de esponja com água morna (não existe vantagem em usar álcool no banho com esponja e isso geralmente faz a pessoa sentir-se mal pelo seu cheiro forte); • administrar a dose recomendada de algum antitérmico para reduzir a febre, de acordo com informação médica ou de um profissional de saúde; • repouso no leito; • evitar uso de muita roupa ou muitos cobertores; • evitar exercícios intensos ou pesados. Por

Importância da febre na pessoa idosa

Imagem
É preciso prestar muita atenção ao avaliar a febre na pessoa idosa, pois ela pode estar ausente mesmo em situações de extrema gravidade. De uma maneira geral, apenas as infecções graves na pessoa idosa se apresentam com uma elevação substancial da temperatura do corpo. Cerca de 30% das pessoas idosas na vigência de um processo infeccioso, como pneumonia, infecção uri- nária, tuberculose ou até um abscesso intra-abdominal, não alteram a tempera- tura do corpo ou, até mesmo, apresentam hipotermia (temperatura dos tecidos profundos abaixo de 35oC). Por isso, qualquer elevação de temperatura acima dos limites normais indica sério sinal de alerta, devendo ser imediatamente diagnosticada a causa e origem do processo. A febre pode ser benéfica e é parte da reação do corpo a uma doença; no entanto, se a temperatura estiver acima de 42oC, então pode causar danos sérios aos neurônios (células do cérebro), com risco de afetar a meninge, caracterizando a

Febre na pessoa idosa -

Imagem
Febre ou pirexia é a elevação da temperatura do corpo. É conside- rada uma reação orgânica (reação do corpo) decorrente de várias causas, principalmente processos infecciosos, cujo significado deve ser avaliado por médico. A reação descrita como um aumento na temperatura corporal nos seres humanos para níveis até 37,5 graus centígrados (ou Celsius) chama-se estado febril. Ao ultrapassar esses níveis já pode ser caracterizado como febre e é um mecanismo de adaptação própria dos seres vivos. Na prática, no caso da pessoa idosa, essa divisão entre febre e estado febril não é rigo- rosamente utilizada. A pessoa idosa apresenta modificações no seu corpo (fisiológicas e ana- tômicas) que podem interferir na medição da temperatura, como: • Sudorese (suor), que é um mecanismo que permite a liberação do excesso de calor do corpo para regulação da temperatura e que se encontra prejudicada na pessoa